De fome e miséria um povo sofre
E ao som da libertinagem, em passos lúgubres,
Armou-se a bandidagem e adeus, cofre!
Se o terror dessa maldade algum dia for amainado com sorte
Em receio, a sociedade isolou-se por temer a própria morte
Oh, assombrada! Desesperada, foge, foge!
Hostil, um sonho vil, uma balbúrdia
De gritos e grunhidos que estremecem
Nos corações repletos de perfídia
A vergonha e a moral já adormecem
Inerte por tua própria lerdeza
És néscio, és fraco, sem fundo é teu poço
E reflete o teu presente essa tristeza
Terra atrasada
Emburrecida, virou covil
Oh, aviltada!
Teus filhos correm sob um céu de anil
Em Primeiro de Abril!
Dr. Adriano Batista
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